quarta-feira, 17 de março de 2010

É hora de limitar sua presença online?


Muito interessante o texto do Alex Kniess, publicado na Advertising Age, chamado In Defense of a Limited Online Presence. O Alex é estudante da University of Oregon e colunista da revista, que é a principal publicação mundial sobre propaganda.



Ele começa contando que nunca foi um grande compartilhador de informação nas redes sociais. Tem um blog que foi atualizado algumas vezes no ano passado, mas não usa o Del.icio.us nem o Digg pra indicar textos ou outros tipos de conteúdo. Além disso, usa o Twitter mais para ler do que para escrever.

‘Pergunte a qualquer expert em mídias sociais e eles provavelmente dirão que estou fazendo tudo errado. E talvez eu esteja’, aponta. No entanto, conta ele, o que ele vê quando checa seu Twitter é a maioria das pessoas retwitando coisas ou colocando links para a opinião de outras pessoas. Muito pouco conteúdo é gerado, segundo ele. O problema, destaca, é que a grande maioria desse conteúdo não tem qualidade alguma. Dos links que recebe, são poucos aqueles dos quais tira algum proveito. E é exatamente isso que vem reduzindo sua presença online, diz Kniess.

Na sua opinião, qualidade é mais importante que quantidade e, portanto, uma presença online mais discreta é o que precisamos. E é exatamente esse o ponto dele: ao invés de retwitar ou repostar todo conteúdo que se vê pela frente, seria mais proveitoso reduzir essa atuação nas mídias sociais (entenda para de respostar coisas ruins ou mais ou menos) e atuar somente diante do que vale a pena.

Mesmo no caso de quem busca uma oportunidade profissional, conta, em que uma presença online é essencial, é preciso ser cauteloso. ‘Compartilhar tudo o que se vê pela frente pode ser algo danoso. É importante ter cuidado com o compartilhamento excessivo apenas para expandir suas pegadas na internet’, diz. Fazer isso pode jogar por água abaixo aqueles pensamentos sábios que surgem de vez em quando, destaca. E, pra ele, quando os empregadores começam a misturar seus pensamentos com o de outros que você está meramente retwitando, perde-se o sentido.

Ele finaliza contando que ainda acredita na comunicação em massa de ideias e informação e, inclusive, aprende muito com o que lê na web todos os dias. Só acha importante ser cuidadoso ao fazer isso. Ao invés de repassar tudo aquilo que achamos aparentemente interessante, aconselha Kniess, pode ser melhor expressar apenas aquilo sentimos ou coisas que nos parecem geniais.

O que você pensa sobre a opinião do Kniess? Deixe seu comentário.

Texto retirado do Blog www.chmkt.com.br

Chatroulette - A Verdadeira Roleta Russa

O Chatroulette promete ser a nova febre da internet mundial. A ideia é simples: conectar dois desconhecidos através de uma webcam, com um sistema de "roleta russa". Como todo mundo adora aparecer, não faltam cantores, desenhistas, peladões e gente que deixa a câmera ligada e finge ser um integrante do Big Brother. Com todas as possibilidades desta nova ferramenta, não tardarão a surgir marcas, produtos e ofertas que utilizarão o Chatroulette para alcançar o consumidor.


Um texto interessante sobre a nova ferramenta:

Como os diversos fenômenos da cibercultura, Chatroullete foi criado por um jovem de 17 anos, russo, Andrey Ternovskiy. Relações mediadas por webcams não são novas. A novidade do Chatroulette é que as relações são agora instituídas no jogo do contato aleatório, instantâneo e inesperado. O sistema te leva (como um teletransporte) a encontrar pessoas via webcam, e não precisa de instalação de softwares, já que funciona diretamente via web. O usuário entra no sistema e clica “play”. Ao apertar “play”, é conectado aleatoriamente a uma webcam e a sua própria é acionada. Como afirma a matéria do NYT, “It’s very strange, and not just because you are parachuting into someone else’s life (and they yours), a kind of invited crasher.” Diferente do Facebook, Twitter ou Orkut, não é preciso revelar a identidade ou fazer qualquer registro, embora você apareça “em carne e osso”.

“Brinquei” um pouco no sistema e passei por várias pessoas que rapidamente apertavam em “next”. Em um primeiro momento foi difícil falar com alguém. Depois, conversei rapidamente com um oriental que acenou para o Bernardo. Perguntei de onde ele era mas ele passou para o “next”. É uma relação face a face onde o que se apresenta tem um efeito imediato. Fui com a cara, fico. Não fui, clico logo em “next”. Interagi com uma pessoa que estava ouvindo música bem alta. Do meu lado comecei a balançar a cabeça e ela também. Depois de alguns segundos estávamos “dançando juntos”. Depois me deparei com uma webcam onde não havia ninguém (visível). Era como se estivesse caindo pingos luminosos sobre essa silueta. Efeito na imagem. Bom, coloquei a minha câmera para a janela (um céu azul belíssimo lá fora) e as duas webcams ficaram assim por algum tempo até que eu decidir ir embora. “Next”.

Texto retirado do blog: http://andrelemos.info


sexta-feira, 12 de março de 2010

Andy Warhol - a musa inspiradora do Photoshop


Dizem que nos anos 60 o mundo viveu a criatividade ideológica dos hippongas, que nos 70 veio a transcendência lisérgica dos subalternos do sargento pimenta e que a partir de 1980 bateu a ressaca moral dessa loucura toda. Tudo bem, isso tudo pode ser verdade. Por outro lado, na contramão de todas essas manifestações culturais que levavam o artista à busca da inspiração no surreal, Andy Warhol - também conhecido como "A musa inspiradora do Photoshop" - marcou época e mudou a maneira como o mundo vê as coisas. Enquanto os artistas da sua época piravam na batatinha, Warhol procurava mostrar que a verdadeira arte não estava no insconciente ou na espiritualidade, mas bem ali, no mundo real e na sociedade de consumo. Desde então, muita coisa que surgiu na publicidade mundial e nas artes teve influência desse cara que utilizava fotografias, latas de sopa, tintas acrílicas e outros objetos para fazer uma leitura surpreendente e original, em um tempo em que computador era coisa de ficção científica.

(Carlos Romero Carneiro)


Obras de Andy Warhol chegam dia 20 de março na Estação Pinacoteca



Chega no dia 20 de março, na Estação Pinacoteca, a exposição “Andy Warhol, Mr. America”. A mostra apresenta cerca de 170 obras com temas políticos e culturais dos Estados Unidos. Há, ainda, 26 pinturas, 58 gravuras, 39 trabalhos fotográficos, duas instalações e 44 filmes com os mesmos temas. Andy Warhol foi um dos percussores da Pop Art, surgidas na Inglaterra, na década de 1950.

Aos que forem até a Pinacoteca, há a oportunidade de encontrar as pinturas da série “Death and Disaster”. O conjunto mostra a violência nos Estados Unidos durante os anos 1960. Entre os trabalhos desta série estão: Little Electric Chair (1964), Five Deaths (1963) e Suicide (1963).

A mostra acompanha um catálogo bilingüe, português e inglês, com reprodução das obras exibidas e textos do curador da mostra, Philip Larratt-Smith, de Thomas Sokolowski

Warhol tornou-se um dos mais célebres artistas comerciais dos anos 1950. No final da década de 1950, realiza sua notória exposição com obras que mostram latas de sopa Campbell pintadas a mão, na Ferus Gallery de Los Angeles. Em 1962, passou a utilizar serigrafia e outros meios de reprodução mecânica, eliminando a distinção entre fotografia e pintura, assim como a Pop Art fez desaparecer a distinção entre arte “erudita” e “comercial”.

(Fonte da matéria: http://catracalivre.folha.uol.com.br)

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