É hora de limitar sua presença online?
Muito interessante o texto do Alex Kniess, publicado na Advertising Age, chamado In Defense of a Limited Online Presence. O Alex é estudante da University of Oregon e colunista da revista, que é a principal publicação mundial sobre propaganda.
Ele começa contando que nunca foi um grande compartilhador de informação nas redes sociais. Tem um blog que foi atualizado algumas vezes no ano passado, mas não usa o Del.icio.us nem o Digg pra indicar textos ou outros tipos de conteúdo. Além disso, usa o Twitter mais para ler do que para escrever.
‘Pergunte a qualquer expert em mídias sociais e eles provavelmente dirão que estou fazendo tudo errado. E talvez eu esteja’, aponta. No entanto, conta ele, o que ele vê quando checa seu Twitter é a maioria das pessoas retwitando coisas ou colocando links para a opinião de outras pessoas. Muito pouco conteúdo é gerado, segundo ele. O problema, destaca, é que a grande maioria desse conteúdo não tem qualidade alguma. Dos links que recebe, são poucos aqueles dos quais tira algum proveito. E é exatamente isso que vem reduzindo sua presença online, diz Kniess.
Na sua opinião, qualidade é mais importante que quantidade e, portanto, uma presença online mais discreta é o que precisamos. E é exatamente esse o ponto dele: ao invés de retwitar ou repostar todo conteúdo que se vê pela frente, seria mais proveitoso reduzir essa atuação nas mídias sociais (entenda para de respostar coisas ruins ou mais ou menos) e atuar somente diante do que vale a pena.
Mesmo no caso de quem busca uma oportunidade profissional, conta, em que uma presença online é essencial, é preciso ser cauteloso. ‘Compartilhar tudo o que se vê pela frente pode ser algo danoso. É importante ter cuidado com o compartilhamento excessivo apenas para expandir suas pegadas na internet’, diz. Fazer isso pode jogar por água abaixo aqueles pensamentos sábios que surgem de vez em quando, destaca. E, pra ele, quando os empregadores começam a misturar seus pensamentos com o de outros que você está meramente retwitando, perde-se o sentido.
Ele finaliza contando que ainda acredita na comunicação em massa de ideias e informação e, inclusive, aprende muito com o que lê na web todos os dias. Só acha importante ser cuidadoso ao fazer isso. Ao invés de repassar tudo aquilo que achamos aparentemente interessante, aconselha Kniess, pode ser melhor expressar apenas aquilo sentimos ou coisas que nos parecem geniais.
O que você pensa sobre a opinião do Kniess? Deixe seu comentário.
Texto retirado do Blog www.chmkt.com.br